A aprendizagem organizacional constitui uma importante fonte de vantagem competitiva, considerando o dinamismo e o processo multinível importantes para a sobrevivência, adaptação e renovação das organizações. Nesta perspectiva, a vantagem competitiva das empresas está na sua capacidade de aprender e gerenciar seu conhecimento, assim como também, de reconhecer e interpretar com precisão as oportunidades e as barreiras aos processos de aprendizagem. Diante disso, o objetivo deste estudo é compreender a ocorrência das rotinas da gestão do conhecimento e sua contribuição para a mitigação das barreiras ao processo de aprendizagem organizacional. Essa discussão torna-se relevante na medida em que conhecer as barreiras existentes ao processo de aprendizagem dentro das organizações possibilita planejar e implementar rotinas que inibem ou impedem que estas barreiras existam no contexto das organizações. Para isso, foi realizada a coleta dos dados por meio de entrevistas e questionários junto a treze empresas do segmento têxtil e da confecção de Santa Catarina com a intenção de identificar as barreiras que incidem sobre o processo de aprendizagem e a ocorrência das rotinas da gestão do conhecimento que, de maneira articulada, facilitam e estimulam a utilização e exploração dos conhecimentos já existentes na organização. Dentre os principais resultados desta pesquisa, destaca-se que as empresas com os melhores níveis de consolidação da aprendizagem são aquelas que apresentaram mais evidências das rotinas da gestão conhecimento e, consequentemente, menos incidências de barreiras em seus processos de aprendizagem. Portanto, acredita-se que seja por meio da consolidação do uso sistemático e coletivo da gestão do conhecimento que as barreiras a aprendizagem possam ser mitigadas e tornar a prática da aprendizagem um processo institucionalizado.
ROSSATO, Jaqueline. Contribuições das rotinas da gestão do conhecimento na mitigação de barreiras à aprendizagem organizacional. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis, 2017.
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Aprendizagem organizacionalBarreiras a Aprendizagem OrganizacionalRotinas da Gestão do ConhecimentoVantagem competitiva
Este artigo busca discutir como uma organização pode criar conhecimento nas interações entre clientes e fornecedores de serviços. Por meio de uma revisão integrativa da literatura apresentamos um modelo conceitual da dinâmica e dos fluxos de conhecimento durante os encontros de serviços. Os resultados sugerem que as interações entre clientes e fornecedores nesses encontros podem ser oportunidades para a criação de conhecimentos úteis tanto para as organizações como para seus clientes. Ressaltamos também que nessas interações clientes e fornecedores são capazes de co-criar conhecimentos e valor.
Referência: SORDI, V.; VARVAKIS, G.; EMMENDOERFER,L. Criação de conhecimento na interação cliente-fornecedor: as organizações de serviços que aprendem e ensinam.VI Congreso Internacional e Conocimiento e Innovación, 2016, Bogotá.
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Encontros de serviçosGestão do ConhecimentoOperações de serviçosVantagem competitiva
Na medida em que o mercado se torna mais competitivo, o comportamento estratégico das organizações passa a ser a capacidade de se reconfigurar para atender ambientes que mudam rapidamente. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de entender a evolução da literatura sobre capacidades dinâmicas, como forma de obter e manter vantagem competitiva. Assim, este artigo tem como objetivo explorar as principais definições e conceitos de capacidades dinâmicas. Para isso, foram selecionados os trabalhos e autores mais citados sobre o tema. Foi possível observar que falta um consenso sobre a natureza e os fundamentos dos conceitos de capacidades dinâmicas.
Referência: ROSSATO, J.; SOUZA, L.; VARVAKIS, G. Capacidades dinâmicas: capacidade da empresa de se reconfigurar para atender as demandas do mercado. II CIKI – Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação, 2012
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Capacidades dinâmicas.Posisionamento estratégico.Vantagem competitiva
Na medida em que o mercado se torna mais competitivo, o comportamento estratégico das organizações passa a ser a capacidade de se reconfigurar para atender ambientes que mudam rapidamente. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de entender a evolução da literatura sobre capacidades dinâmicas, como forma de obter e manter vantagem competitiva. Assim, este artigo tem como objetivo explorar as principais definições e conceitos de capacidades dinâmicas. Para isso, foram selecionados os trabalhos e autores mais citados sobre o tema. Foi possível observar que falta um consenso sobre a natureza e os fundamentos dos conceitos de capacidades dinâmicas.
Referência: ROSSATO, J.; SOUZA, L.; VARVAKIS, G. Capacidades Dinâmicas: capacidade da empresa de se reconfigurar para atender as demandas do mercado. II CIKI – Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação, 2012
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Capacidades dinâmicas.Posisionamento estratégico.Vantagem competitiva
Este artigo tem como objetivo estabelecer uma associação entre as práticas de gestão do conhecimento e as capacidades dinâmicas, centrada na ideia de que as práticas suportam o desenvolvimento e manutenção de capacidades que possibilitam gerir e combinar recursos em novas configurações e serem capazes de gerar fontes adicionais de competitividade. Para análise, foi adotado o caso da maior distribuidora de energia do Norte-Nordeste Brasileiro. Trata-se de um estudo de cunho exploratório e descritivo, e de abordagem qualitativa. Como resultado, observou-se que a implementação das práticas da gestão do conhecimento permitem configurar as capacidades dinâmicas das organizações.
Referência: ROSSATO, J.; SOUZA, L.; VARVAKIS, G. Práticas da Gestão do Conhecimento Associadas às Capacidades Dinâmicas. O Caso da Maior Distribuidora de energia do norte-nordeste Brasileiro. II CIKI – Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação, 2012
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Capacidades dinâmicas.Distribuidora de energia brasileiraPráticas de Gestão do ConhecimentoVantagem competitiva
O presente artigo objetiva discutir a relevância dos serviços de informação como fator de vantagem competitiva para as organizações, com foco no processo de Inteligência Competitiva. Trata-se de um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, que utiliza a pesquisa bibliográfica como procedimento técnico para o levantamento dos dados. Trabalha-se com base nos aportes teóricos da Ciência da Informação; em especial, da Gestão da informação, tendo como perspectiva a existência de um processo sistemático de planejamento, coleta, análise e disseminação de informações para auxiliar na tomada de decisão das organizações. Discute-se que, para as atividades de análise e disseminação da informação existem outputs que podem ser chamados de serviços informacionais, cuja finalidade é identificar as necessidades de informação e garantir a disponibilidade e o acesso à informação no formato e tempo adequados. Os resultados indicam que: informação e conhecimento são insumos essenciais ao processo decisório das organizações; no processo de Inteligência Competitiva as etapas de análise e disseminação são as mais críticas, e devem ser trabalhadas no sentido de garantir o acesso às informações para a ação; as organizações têm dificuldades para processar e usar informações e devem, portanto, priorizar consumo e não estoque; os serviços de informação agregam valor ao processo de Inteligência Competitiva, contribuindo para a competitividade da organização. Conclui que os serviços de informação são indispensáveis para que os processos de IC possam agregar valor e, consequentemente, impactar positivamente as ações da organização.
Referência: VARVAKIS, G.; INOMATA, D.; TRZECIAK, D.; MANHÃES, M. Serviço de informação como fator de vantagem competitiva nas organizações. Biblos. n.65, 2016.
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Inteligência CompetitivaServiços de informaçãoVantagem competitiva