Avaliação de práticas de gestão do conhecimento de parques tecnológicos: uma proposta para apoio à gestão pública

21/10/2019 17:57

Diversos países têm incluído em suas políticas de desenvolvimento socioeconômico os Parques Tecnológicos (PqT), percebidos como um dos principais atores dos Sistemas Regionais de Inovação. Pesquisadores e entidades internacionais ligadas a estes habitats de inovação concordam que um PqT é composto por uma diversidade de atores de inovação e que sua missão está intrinsecamente ligada à articulação destes atores na promoção da inovação. Neste contexto, um fator crítico ao alcance da missão do PqT é a Gestão do Conhecimento (GC) do mesmo e, particularmente, o emprego de práticas de GC. Embora o conhecimento seja considerado fator estratégico aos PqT, a GC não surge explicitada em políticas públicas como fator de análise, avaliação, acompanhamento e planejamento de PqT. Esta pesquisa tem como objetivo propor um método de avaliação de práticas de GC de PqT. O método proposto tem base em três construtos: (i) PqT percebidos como organizações de conhecimento; (ii) levantamento de práticas de GC de PqT; e (iii) indicadores para avaliação organizacional das práticas de GC de PqT. Para assegurar comparabilidade entre diferentes PqT, o método proposto inclui adaptação do questionário que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) utiliza para avaliar práticas de GC junto a atores empresariais. Os indicadores propostos foram calculados para PqT em operação no Brasil, com análise qualitativa auxiliada por entrevista semiestruturada junto a especialistas nas áreas de GC e PqT. O principal resultado da tese é a construção de indicadores que servem como referenciais comparativos do estado das práticas de GC de PqT e, desta forma, como instrumentos de apoio à gestão, ao planejamento, ao acompanhamento e à avaliação de PqT, de modo sintonizado com as demandas da sociedade do conhecimento.

SÁ, Mohana Faria de. Avaliação de práticas de gestão do conhecimento de parques tecnológicos: uma proposta para apoio à gestão pública. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnoclógico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis, 2011.
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Tags: IndicadoresParques TecnológicosPráticas de Gestão do Conhecimento

Mecanismos de coordenação e práticas da gestão do conhecimento na rede de valor terceirizada: estudo no setor elétrico

21/10/2019 17:55

A revisão analítica dos fundamentos teóricos deste trabalho reforça a necessidade de desenvolver trabalhos empíricos relacionados à compreensão de como efetivamente ocorre a gestão das relações e dos recursos, em especial do conhecimento, em redes interorganizacionais, formadas por intermédio da terceirização. Ante tais constatações, esta tese tem como objetivo compreender como ocorre a conexão entre as práticas da gestão do conhecimento e os mecanismos de coordenação que garantem a coerência e a conectividade em uma rede de valor terceirizada. Para aprofundar tal problemática, tentou-se, a partir de evidências empíricas, elaborar proposições teóricas que poderão contribuir para o melhor entendimento da dinâmica de funcionamento da rede de valor terceirizada. A pesquisa empírica foi conduzida por meio de entrevistas com diretores, gerentes, coordenadores e colaboradores de quatro distribuidoras brasileiras de energia elétrica. Os resultados da pesquisa levaram às seguintes proposições: a) ao terceirizar várias atividades da cadeia de valor, as distribuidoras passaram a gerenciar não mais uma cadeia de valor como pensada inicialmente por Porter (1985), mas sim uma rede de valor constituída pelas empresas terceiras; b) é responsabilidade da distribuidora, por meio da implementação e disseminação das práticas da gestão do conhecimento, promover o fluxo informacional, facilitar a comunicação e o alinhamento das estratégias, reduzir as assimetrias e estabelecer expectativas comuns com as empresas terceirizadas; c) as diferenças percebidas entre os casos pesquisados estão associadas aos níveis de consolidação dos mecanismos de coordenação de cada distribuidora, que dependem da implantação e da amplitude das práticas da gestão do conhecimento; d) quanto mais práticas a distribuidora consegue implementar e disseminar junto às empresas terceirizadas, mais consolidados são os mecanismos de coordenação que suportam os resultados da rede de valor; e e) a congruência entre os mecanismos de coordenação e as práticas da gestão do conhecimento potencializa a conectividade e a coerência entre a distribuidora e as empresas terceirizadas. O encadeamento desses atributos garante vantagem competitiva sustentável ao promover a criação, disseminação e uso do conhecimento na relação entre contratante e contratado. Acredita-se que esses resultados também poderão orientar as ações gerenciais que implicam a formação, gestão e compreensão do fenômeno organizacional da rede de valor formada por empresas terceirizadas.

Souza, Leonardo Leocádio Coelho de. Mecanismos de coordenação e práticas da gestão do conhecimento na rede de valor terceirizada: estudo no setor elétrico. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis, 2011.

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Tags: Mecanismos de coordenaçãoOrganizações em redePráticas de Gestão do ConhecimentoRede de Valor Terceirizadasetor elétricoTerceirização

Relações Entre Práticas de Gestão do Conhecimento, Capacidade Absortiva e Desempenho: Evidências do Sul do Brasil.

21/10/2019 14:53

No contexto econômico atual, dinâmico, com alto fluxo de capitais, produtos e informação, o conhecimento tornou-se um recurso-chave para a competitividade das organizações. A gestão desse conhecimento é necessária para as organizações alcançarem vantagens competitivas sustentáveis, por meio da inovação, uma característica intrínseca nas organizações que sobrevivem no contexto atual. Diante dos diversos desafios que as organizações enfrentam para inovar, o conhecimento externo torna-se fundamental e, consequentemente, a Capacidade Absortiva (CA) adquire importância, por ser uma capacidade-chave para criar valor a partir desse conhecimento externo. Por outro lado, as práticas de Gestão do Conhecimento (GC) são rotinas intencionais voltadas a gerenciar de forma eficiente o conhecimento envolvido nos processos da organização. A relação entre práticas de GC e CA não tem sido devidamente explorada na academia, embora a própria literatura aponte uma estreita relação entre esses conceitos. Diante do exposto, este estudo objetivou analisar as relações entre práticas de GC, CA e o Desempenho Organizacional. Para esse fim, foi utilizada uma abordagem quantitativa com as seguintes hipóteses testadas em empresas do Sul do Brasil: a) as práticas de GC influenciam positivamente na CA; b) organizações com uma melhor CA potencial têm uma melhor CA realizada; c) o nível de CA de uma organização influencia positivamente seu desempenho; e d) as práticas de GC influenciam positivamente o desempenho de uma organização. Os resultados do estudo trouxeram elementos que contribuem ao fechamento da lacuna existente no que tange ao estudo da CA dentro da GC, bem como forneceram recomendações práticas que permitirão às organizações tomar medidas concretas para melhorar sua CA e seu desempenho a partir do gerenciamento das práticas de GC. A principal contribuição deste estudo é o modelo construído e avaliado estatisticamente, o qual permitiu responder às hipóteses que decantaram dos objetivos da pesquisa. Dessa forma, constatou-se que as práticas de GC relacionadas com a Gestão Estratégica do Conhecimento, Cultura Organizacional e Estrutura Organizacional influenciam na CA Potencial; enquanto as práticas de GC das dimensões Gestão Estratégica e Tecnologias de Informação e Comunicação influenciam na CA Realizada. Evidenciou-se também que a CA influencia no desempenho por meio da CA Realizada, a mesma que é influenciada pela CA Potencial e pelas práticas de GC. Em adição, as evidências indicam que as práticas de Gestão Estratégica do Conhecimento são as mais
relevantes por terem influência significativa no Desempenho, na CA Potencial e na CA Realizada. Finalmente, foram identificados e apresentados um grupo de práticas de GC prioritário na melhoria da CA e os resultados organizacionais.

DÁVILA, Guillermo Antonio. Relações Entre Práticas de Gestão do Conhecimento, Capacidade Absortiva e Desempenho: Evidências do Sul do Brasil. Tese (doutorado), 2016.

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Tags: Capacidade AbsortivaCapacidades dinâmicas.ConhecimentoPráticas de Gestão do Conhecimentosustentabilidade

DOROW, Patrícia Fernanda. COMPREENSÃO DO COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO EM ATIVIDADES INTENSIVAS EM CONHECIMENTO EM ORGANIZAÇÕES DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Tese, 2017.

21/10/2019 14:40

O compartilhamento do conhecimento é considerado um fenômeno complexo e reconhecido como o processo mais importante na espiral de conversão do conhecimento. Assim, o objetivo desta tese é compreender o compartilhamento do conhecimento em atividades intensivas em conhecimento em organizações de diagnóstico por imagem. Para tanto, realizaram-se três estudos em organizações de radiodiagnóstico com 43 radiologistas (22 novatos e 21 especialistas). As formas de investigação foram: observações, entrevistas e confirmações dos resultados. Identificados os melhores ambientes e práticas, foi possível entender as particularidades existentes nos motivadores, inibidores e aceleradores. Os resultados revelam que uma cultura de cooperação e união favorece as interações entre os profissionais que, por sua vez, desenvolvem a perícia de modo mais rápido exatamente por compartilharem de maneira intensa os conhecimentos.

DOROW, Patrícia Fernanda. Compreensão do compartilhamento do conhecimento em atividades intensivas em conhecimento em diagnóstico por imagem. Tese, 2017.

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Tags: Compartilhamento do ConhecimentoConhecimentoConhecimento intensivoDiagnóstico por imagemPráticas de Gestão do Conhecimento

Framework de Análise de Conhecimentos Críticos às Capacidades de Resiliência Organizacional

21/10/2019 14:21

Em ambientes de constantes mudanças, sejam de natureza econômica, social, tecnológica ou cultural, as organizações buscam constantemente ações e estratégias para se adaptar e responder aos riscos e incertezas nos contextos em que estão inseridas. Como forma de desenvolver essas ações, surge o conceito de resiliência organizacional que é compreendida como a capacidade organizacional para ajustar seu funcionamento antes, durante ou após alterações ou perturbações, de modo a sustentar as ações e operações necessárias sob condições adversas. O potencial de resiliência organizacional pode ser analisado por meio de quatro capacidades: responder, antecipar, monitorar e aprender. Como forma de reforçar e contribuir para aumento e desenvolvimento dessas capacidades, o conhecimento organizacional é o conteúdo ou processo para solução de problemas e imprevistos em ambientes de incerteza e mudança. Neste contexto, esta pesquisa objetiva propor um framework para analisar os conhecimentos críticos às capacidades de resiliência organizacional. É uma pesquisa aplicada, de abordagem qualitativa que utiliza os procedimentos de pesquisa do Design Science Research para o seu desenvolvimento. Os resultados apresentam um instrumento prático para identificar e analisar os conhecimentos críticos dos colaboradores a partir da perspectiva das capacidades de resiliência, possibilitando apontar ações específicas relacionadas à gestão do conhecimento de modo a contribuir para o aprendizado e desempenho organizacional em contexto sócio técnico complexo.

FRAGA, Bruna Devens. Framework de Análise de Conhecimentos Críticos às Capacidades de Resiliência Organizacional. Tese, 2019.

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Tags: Capacidades de resiliênciaConhecimento críticoconhecimento organizacionalPráticas de Gestão do ConhecimentoResiliência Organizacional

O papel das práticas de gestão estratégica de gestão do conhecimento na inovação e no desempenho organizacional.

04/10/2019 16:21

Este trabalho tem como objetivo verificar o tipo e a intensidade das relações existentes entre Práticas de Gestão Estratégica do Conhecimento (GE), Desempenho Inovador e Desempenho Organizacional. Uma amostra de 127 empresas do sul do Brasil foi analisada e a técnica PLSSEM foi usada para testar as hipóteses teóricas. Verificou-se que as Práticas de GE influenciam de forma positiva o desempenho inovador e o desempenho organizacional. A pesquisa também mostrou uma influência do desempenho inovador no desempenho organizacional. Os resultados são uma boa referência para profissionais pois permitem identificar um grupo de ações concretas com maior impacto positivo no desempenho inovador e organizacional. Esta pesquisa complementa estudos anteriores que sugeriam explorar o papel das práticas de GC sobre o desempenho inovador em países em desenvolvimento, e abre novos caminhos de pesquisa no âmbito multidisciplinar.

Referência: DÁVILA, G.; AUGUSTIN, L.; VARVAKIS, G.; NORTH, K. O papel das práticas de gestão estratégica de gestão do conhecimento na inovação e no desempenho organizacional.VI Congreso Internacional de Conocimento e Innovación – ciKi, 2016, Bogotá

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Tags: Desempenho InovadorDesempenho OrganizacionalGestão estratégica do conhecimento.Práticas de Gestão do Conhecimento

Práticas da Gestão do Conhecimento Associadas às Capacidades Dinâmicas. O Caso da Maior Distribuidora de energia do norte-nordeste Brasileiro

07/08/2019 09:48

Este artigo tem como objetivo estabelecer uma associação entre as práticas de gestão do conhecimento e as capacidades dinâmicas, centrada na ideia de que as práticas suportam o desenvolvimento e manutenção de capacidades que possibilitam gerir e combinar recursos em novas configurações e serem capazes de gerar fontes adicionais de competitividade. Para análise, foi adotado o caso da maior distribuidora de energia do Norte-Nordeste Brasileiro. Trata-se de um estudo de cunho exploratório e descritivo, e de abordagem qualitativa. Como resultado, observou-se que a implementação das práticas da gestão do conhecimento permitem configurar as capacidades dinâmicas das organizações.

Referência: ROSSATO, J.; SOUZA, L.; VARVAKIS, G. Práticas da Gestão do Conhecimento Associadas às Capacidades Dinâmicas. O Caso da Maior Distribuidora de energia do norte-nordeste Brasileiro. II CIKI – Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação, 2012

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Tags: Capacidades dinâmicas.Distribuidora de energia brasileiraPráticas de Gestão do ConhecimentoVantagem competitiva

Conhecimento como ativo organizacional: estudo de caso em um programa de pós-graduação

04/11/2015 12:04

 

No contexto atual das organizações, vistas como entes cognitivos, cujo principal ativo é o conhecimento, torna-se fundamental compreendê-lo como recurso e geri-lo de forma sustentável. Logo, é necessário utilizar métodos e estratégias para identificar e compreender o conhecimento de forma sistemática e orientada aos resultados e objetivos organizacionais. Neste cenário, a gestão do conhecimento é vista como uma abordagem integrada por processos de identificação, criação, compartilhamento, armazenamento e aplicação do conhecimento como recurso valioso para as organizações. No que tange a estes aspectos, alguns autores afirmam que para gerenciar é preciso mensurar, da mesma forma que as iniciativas de gestão do conhecimento necessitam ser avaliadas, a fim de certificar quais ações estão em andamento, como são percebidas pelos seus colaboradores e, quando necessário, elaborar redefinições estratégicas relacionadas à gestão do recurso conhecimento. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo analisar o recurso conhecimento como ativo organizacional em um Programa de Pós-graduação. Trata-se de uma pesquisa de natureza aplicada, de abordagem quali-quantitativa, que por meio de estudo de caso analisa as dimensões e práticas de GC e a caracterização dos eixos de conhecimento crítico. Para isso, foi proposto um procedimento metodológico adaptado ao estudo de caso, que permitiu analisar de forma transversal o recurso conhecimento e identificar como o mesmo é percebido pelos docentes do Programa. Como resultado da aplicação e análise da correlação dessas dimensões, foi possível inferir sobre o papel da tecnologia da informação como suporte para realizar os processos da gestão do conhecimento. De forma a corroborar esta visão, deve-se potencializar as práticas de GC identificadas de forma a contribuir com os resultados e objetivos do Programa. Neste sentido, faz-se necessária uma liderança voltada para gerir o recurso conhecimento e articular as práticas consideradas informais pela organização, de forma a promover um maior alinhamento transversal entre as diferentes áreas de pesquisa. Quanto à visão estratégica do recurso conhecimento como um processo é suportada pela identificação e caracterização dos eixos críticos de conhecimento, que estão alinhados aos resultados e objetivos do planejamento estratégico do contexto estudado.

FRAGA, Bruna Devens. Conhecimento como ativo organizacional: estudo de caso em um programa de pós-graduação. 2015. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.

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Tags: Avaliação de Maturidade em Gestão do ConhecimentoEixos de Conhecimento CríticoGestão do ConhecimentoPráticas de Gestão do Conhecimento

Mecanismos de coordenação e práticas da gestão do conhecimento na rede de valor terceirizada: estudo no setor elétrico

30/08/2011 11:28

A revisão analítica dos fundamentos teóricos deste trabalho reforça a necessidade de desenvolver trabalhos empíricos relacionados à compreensão de como efetivamente ocorre a gestão das relações e dos recursos, em especial do conhecimento, em redes interorganizacionais, formadas por intermédio da terceirização. Ante tais constatações, esta tese tem como objetivo compreender como ocorre a conexão entre as práticas da gestão do conhecimento e os mecanismos de coordenação que garantem a coerência e a conectividade em uma rede de valor terceirizada. Para aprofundar tal problemática, tentou-se, a partir de evidências empíricas, elaborar proposições teóricas que poderão contribuir para o melhor entendimento da dinâmica de funcionamento da rede de valor terceirizada. A pesquisa empírica foi conduzida por meio de entrevistas com diretores, gerentes, coordenadores e colaboradores de quatro distribuidoras brasileiras de energia elétrica. Os resultados da pesquisa levaram às seguintes proposições: a) ao terceirizar várias atividades da cadeia de valor, as distribuidoras passaram a gerenciar não mais uma cadeia de valor como pensada inicialmente por Porter (1985), mas sim uma rede de valor constituída pelas empresas terceiras; b) é responsabilidade da distribuidora, por meio da implementação e disseminação das práticas da gestão do conhecimento, promover o fluxo informacional, facilitar a comunicação e o alinhamento das estratégias, reduzir as assimetrias e estabelecer expectativas comuns com as empresas terceirizadas; c) as diferenças percebidas entre os casos pesquisados estão associadas aos níveis de consolidação dos mecanismos de coordenação de cada distribuidora, que dependem da implantação e da amplitude das práticas da gestão do conhecimento; d) quanto mais práticas a distribuidora consegue implementar e disseminar junto às empresas terceirizadas, mais consolidados são os mecanismos de coordenação que suportam os resultados da rede de valor; e e) a congruência entre os mecanismos de coordenação e as práticas da gestão do conhecimento potencializa a conectividade e a coerência entre a distribuidora e as empresas terceirizadas. O encadeamento desses atributos garante vantagem competitiva sustentável ao promover a criação, disseminação e uso do conhecimento na relação entre contratante e contratado. Acredita-se que esses resultados também poderão orientar as ações gerenciais que implicam a formação, gestão e compreensão do fenômeno organizacional da rede de valor formada por empresas terceirizadas.

SOUZA, L. L. C.  Mecanismos de coordenação e práticas da gestão do conhecimento na rede de valor terceirizada: estudo no setor elétrico. 2011. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

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