As Micro e Pequenas Empresas (MPE) enfrentam um conjunto de desafios para crescer e inovar, especialmente quando operam em ambientes dinâmicos e turbulentos como o brasileiro. Por essa razão o objetivo deste artigo é apresentar como um grupo de 11 MPE da Região Sul do Brasil cresceram e melhoraram suas capacidades inovadoras, por meio da aplicação da metodologia “Aprender a Crescer”. Descrevem-se os passos seguidos pelos empresários na busca da inovação com foco no desempenho e na aprendizagem da equipe. A aplicação da metodología melhorou significativamente o desempenho das empresas participantes por meio de maior eficiência no planejamento e controle da produção, no desenvolvimento de produtos e pela estruturação das funções comerciais. De forma diferente às ações tradicionais de consultoria, confirmou-se a sustentabilidade desses ganhos no tempo, devido às competências desenvolvidas pelas empresas durante o projeto, destacando-se a liderança participativa e maior delegação de responsabilidades por parte dos empresários; a proatividade, compromisso e pensamento analítico dos colaboradores; a comunicação interna e o trabalho em equipe. As novas competências foram utilizadas pelas empresas para empreender projetos de crescimento posteriores sem intervenções externas. De forma complementar, o artigo apresenta os fatores críticos para a aplicação bem sucedida da metodologia, bem como, as considerações relevantes para sua aplicação em novos contextos. Procura-se dessa forma potencializar a capacidade de agir dos empreendedores.
Referência: DAVILA, G.; NORTH, K.; VARVAKIS, G.; SILVA, J. Aprender a crescer: como as micro e pequenas empresas de Santa Catarina podem enfrentar os desafios do crescimento. NAVUS Revista de Gestão e Tecnologia, 2016.
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Aprender a CrescerCapacidade AbsortivaInovaçãoMicro e Pequena EmpresaTransferência de Tecnologia
Pesquisa que analisa o processo de desenvolvimento de produtos de vestuário, procurando detectar a influência do uso de informação e identificar sua composição na estrutura da micro e pequena empresa. Define como questão para nortear o desenvolvimento da pesquisa, a saber: Até que ponto a informação é aplicada ao design de moda e tem interferido no processo de criação e na modelagem de vestuário desse setor em Santa Catarina? Objetiva analisar o fluxo de informação no design de moda, caracterizando os usuários e mapeando as fontes de informação envolvidas nesse processo, para detectar a relação da informação dos setores de criação e modelagem nas indústrias do segmento de vestuário e para tal planeja a) Identificar e caracterizar a micro e pequena empresa; b) Identificar e caracterizar os gerentes, e os responsáveis pelos setores de criação e modelagem dessas micro e pequenas empresas; c) Identificar as fontes de informação para o design de moda; d) Mapear os fluxos de informação envolvidos no processo de design de moda, entre as etapas de criação e modelagem; e) Verificar a relação entre a informação e o design de moda dos produtos nas empresas analisadas. Elegem como lócus para a aplicação da pesquisa as pequenas empresas de confecção de Santa Catarina, especificamente, localizadas na região da Grande Florianópolis e os sujeitos os responsáveis diretos pelo desenvolvimento da coleção. Realiza uma pesquisa exploratório-descritiva, com base em dados de natureza qualitativa e quantitativa, levantados a partir de entrevistas semiestruturadas. Os resultados mostram um fluxo da informação que pode ser considerado para as pequenas empresas de confecção, sob o ponto de vista do design de moda para manufatura, com criação de modelos viáveis de produção e comercialização. Mesmo não possuindo níveis de sofisticação, interpretam-se conceitos vistos nas passarelas internacionais e editorias de moda de revistas especializadas, e viabilizam a produção com recursos produtivos disponíveis visando o atendimento de seu público-alvo. Os critérios para a seleção de modelos são restritos à capacidade produtiva e aos custos de matérias-primas. O fluxo da informação detectado nas empresas lócus desta pesquisa permite a seguinte caracterização: uma como criadoras, três como adaptadoras e duas como reprodutoras. No fluxo da informação (interno e externo), prevalece o uso de canais informais, do telefone e da Internet como tecnologias e os atores (internos e externos) como principais agentes de transferência da informação.
Referência: FINARDI, C.; SILVA, E.; VARVAKIS, G. O fluxo da informação no processo de design de moda: uma análise aplicada em pequenas empresas de confecção da Grande Florianópolis – Santa Catarina. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, João Pessoa, v.6, n.2, p. 204-217, 2016.
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