O Capital Social E A Institucionalização De Unidades De Inovação No Ambiente Acadêmico

23/10/2019 13:39

A inovação está associada à capacidade de criação e disseminação do conhecimento. O compartilhamento de conhecimentos é, portanto, um aspecto ligado à essência da gestão da inovação, uma vez que possibilita a disseminação e a criação de novos conhecimentos e consequentemente potencializa a inovação. A pesquisa que se apresenta refere-se à gestão da inovação no ambiente acadêmico, concentrando-se nos segmentos responsáveis por essa gestão, conhecidos como NIT’s, Agências, Escritórios, etc. e aqui denominados de Unidades de Inovação – UI. A problemática pesquisada consistiu na identificação de contribuições para melhorias na gestão da inovação concentrando-se no Capital Social e na Institucionalização das UI – o primeiro por ser meio de compartilhamento de conhecimentos e o segundo como suporte às necessidades estruturais das UI – Ambos foram definidos como dimensões da pesquisa. O referencial teórico apóia-se em conceitos e elementos da Inovação, Gestão da Inovação, Institucionalização de UI e Capital Social, demonstrando a forte relação de influência entre as temáticas. A pesquisa desenvolvida foi de natureza aplicada, adotando uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório; como procedimento utilizou-se a pesquisa bibliográfica e a pesquisa in loco, esta realizada por meio de entrevistas semiestruturadas. O objeto foi o conjunto das UI das Universidades Comunitárias de Santa Catarina e algumas UI de Referência em nível nacional; Os sujeitos foram os gestores das UI Comunitárias; e os gestores de uma amostra intencional de UI de Referência, além de uma amostra de Pesquisadores de ambos os tipos de UI. As entrevistas foram realizadas utilizando-se um instrumento que serviu de roteiro para a coleta de dados, o qual foi composto de questões envolvendo as duas dimensões da pesquisa: 1) Capital Social, resultante da customização do Integrated Questionnaire for the Measurement of Social Capital  -SC-IQ (World Bank, 2003); e, 2) Institucionalização de UI, resultante de uma elaboração própria concebida a partir de aspectos considerados relevantes para a Institucionalização de uma UI, verificável em Pimentel(2005, 2008 e 2009), Lotufo(2009), Santos(2009) e Terra(2001), entre outros. A estruturação do instrumento constou de um detalhamento das dimensões em 4(quatro) constructos e estes em 8(oito) categorias de análise. O instrumento também foi submetido a análise de três especialistas em inovação visando realizar melhorias e assegurar sua consistência. A etapa de coleta de dados consistiu na realização de 100% das entrevistas com gestores das UI e com uma amostra envolvendo 3(três) pesquisadores de Universidades sede de UI de Referência e 2(dois) pesquisadores de Universidades sede de UI Comunitárias; se observou que as contribuições dos gestores serviram como diagnóstico e indicativo das práticas das UI, enquanto as contribuições dos pesquisadores voltaram-se mais às necessidades de melhorias das UI, permitindo assim fortalecer as proposições finais do trabalho. As práticas identificadas foram classificadas segundo as categorias de análise da pesquisa e seus respectivos constructos, comparando-se as práticas das UI de Referência com as práticas das UI Comunitárias de modo a se identificar lacunas em cada categoria. As mesmas foram organizadas por constructos e agrupadas, também por constructo de acordo com suas relações de proximidade, via diagramas de causa e efeito; os resultados obtidos, por agrupamento, serviram de base para a indicação das proposições da pesquisa. Finalmente, apresentam-se proposições, apoiadas nas dimensões do Capital social e da Institucionalização, que possibilitam a melhoria da gestão da inovação pelas UI Comunitárias.

DALL’AGNOL, Roberto Mauro. A Gestão Da Inovação Nas Universidades: O Capital Social E A Institucionalização De Unidades De Inovação No Ambiente Acadêmico. Tese, 2010.

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Tags: Capital SocialGestão da InovaçãoInstitucionalização de NITRedes Sociais

Barreiras e facilitadores à inovação: abordagem individual e organizacional.

04/10/2019 15:55

Esse trabalho teve como objetivo identificar barreiras e facilitadores à inovação, com enfoque no indivíduo e na organização. Trata-se de um estudo bibliográfico, de caráter qualitativo e descritivo. Os resultados apontam que facilitadores e barreiras à inovação, sejam individuais ou organizacionais, estão atrelados, principalmente, a estrutura da organização, envolvimento da equipe, apoio das lideranças, recursos, competências e incentivos para inovação. Conclui-se que, para que haja um clima organizacional favorável à inovação, são necessárias ações sistemáticas para a mitigação das barreiras e a manutenção dos fatores que facilitam a inovação. Dessa forma, os esforços são direcionados para o melhor desempenho individual e organizacional, impactando na sobrevivência e competividade da organização.

Referência:  AVI, E.; TRZECIAK, D.; VARVAKIS, G. Barreiras e facilitadores à inovação: abordagem individual e organizacional.VII Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação, Ciki 2017, Foz do Iguaçu

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Tags: Barreiras à inovaçãoFacilitadores à inovaçãoGestão da InovaçãoInovação

Identificando a aplicabilidade da tecnologia 3G, referente à telefonia móvel, junto ao cidadão comum

09/07/2019 17:24

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com 457 indivíduos, entre maio e julho de 2008, em uma localidade da região Sul do país, que objetivou medir a acessibilidade e aplicabilidade dos recursos oferecidos pela tecnologia 3G pelo cidadão comum. Para isso, foi levantado o conhecimento junto ao consumidor, frequentador dessa localidade, denominado e visto aqui como cidadão comum, sobre como ele utiliza, propõe-se a utilizar, e considera sob o ponto de vista do uso, ergonomicamente viável, muitos dos serviços oferecidos pelas operadoras de telefonia móvel celular, dentre eles a acesso à Internet por meio de um aparelho móvel celular, usando a tecnologia 3G. O artigo está estruturado com uma introdução, discussão teórica, metodologia e apresentação de resultados. O objetivo é oferecer subsídios para contribuir com a gestão da tecnologia 3G enquanto inovação. Entre os resultados obtidos se destaca a hipótese de a tecnologia 3G, no que diz respeito ao cidadão comum, ser mais uma tecnologia de venda do que de aplicação.

Referência: PEPULIM, M.; VARVAKIS, G.; FIALHO, F. Identificando a aplicabilidade da tecnologia 3G, referente à telefonia móvel, junto ao cidadão comum. Desenvolvimento em Questão, l. 9, n 17, 123-157, 2011

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Tags: 3GConsumoErgonomiaGestão da InovaçãoTecnologia de telecomunicaçãoTelefonia móvel celular