O interesse organizacional contemporâneo a respeito da inovação levou a várias tentativas de domá-la por meio de amplas chamadas para as práticas de criatividade e design. Na maioria das vezes, essas chamadas fogem do confronto entre o processo de renovação contínua do efêmero de um lado; e a tradição e o preconceito, por outro. O objetivo deste estudo é fazer sentido de um discurso para aumentar o potencial de criação de conhecimento de grupos, de modo a atuarem na direção do futuro, para um melhor desempenho e longevidade. Baseado no conceito de Necessidade de Enquadramento (Need for Closure), a partir de uma perspectiva hermenêutica e inspirado por uma abordagem metodológica reflexiva, o presente estudo lança luz sobre os impactos do preconceito nos esforços inovadores de grupos. Os dados e resultados apresentados respondem positivamente à pergunta de pesquisa da tese, indicando que existe uma relação entre a tendência de motivação cognitiva de indivíduos em um grupo (NFC Mean) e o potencial desse grupo de criar produtos percebidos como inovativos (OUP Mean). Esses resultados habilitam a descrever o NFC Mean como uma variável preditora (ou explicativa) positiva e significativa do OUP Mean.Apoiado por um estudo empírico e análise quantitativa de dados. Assim, este estudo propõe uma heurística baseada em determinantes de inovatividade relacionados a preconceito (denominada Prejudice Related Innovativeness Determinants Heuristic  PRIDHe), para aumentar efetivamente o potencial inovativo de grupos sociais. A heurística sugere formas de alocar pessoas em e define uma política de governança para grupos, a fim de proporcionar um ambiente criativo onde o preconceito não somente limita as ações como sugere novas oportunidades de atuar em direção ao futuro. A principal contribuição teórica deste trabalho reside nas reflexões sobre os impactos positivos do preconceito nos esforços inovativos. Em seu núcleo, o discurso proposto neste texto pode ser resumido como: organizações cientes de seus preconceitos possuem maior probabilidade de apresentar um melhor desempenho.
MANHÃES, Maurício Cordeiro. Innovativeness and prejudice : designing landscape of diversity for knowledge creation. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis, 2015.
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ConhecimentodesignGruposHermenêutica.InovaçãoNecessidade de EnquadramentoPreconceitoSensemaking
O interesse organizacional contemporâneo a respeito da inovação levou a várias tentativas de domá-la por meio de amplas chamadas para as práticas de criatividade e design. Na maioria das vezes, essas chamadas fogem do confronto entre o processo de renovação contínua do efêmero de um lado; e a tradição e o preconceito, por outro. O objetivo deste texto é fazer sentido de um discurso para aumentar o potencial de criação de conhecimento de grupos, de modo a atuarem na direção do futuro, para um melhor desempenho e longevidade. Baseado no conceito de Necessidade de Enquadramento (Need for Closure), a partir de uma perspectiva hermenêutica e inspirado por uma abordagem metodológica reflexiva, o presente estudo lança luz sobre os impactos do preconceito nos esforços inovadores de grupos. Assim, este estudo propõe uma heurística baseada em determinantes de inovatividade relacionados a preconceito (denominada Prejudice Related Innovativeness Determinants Heuristic – PRIDHe), para aumentar efetivamente o potencial inovativo de grupos sociais. A heurística sugere formas de alocar pessoas em e define uma política de governança para grupos, a fim de proporcionar um ambiente criativo onde o preconceito não somente limita as ações como sugere novas oportunidades de atuar em direção ao futuro. A principal contribuição teórica deste trabalho reside nas reflexões sobre os impactos positivos do preconceito nos esforços inovativos. Em seu núcleo, o discurso proposto neste texto pode ser resumido como: organizações cientes de seus preconceitos possuem maior probabilidade de apresentar um melhor desempenho.
Referência: VARVAKIS, G.; MANHÃES, M.; VANZIN, T. O triplo desafio da inovatividade o impacto do preconceito. e-Revista LOGO, v.54 n.1, 2016.
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A partir da perspectiva proposta por Maturana e Dávila (2009) sobre as perguntas pelo fazer, este artigo tenta responder à pergunta “Como fazemos design?” Inicialmente, é introduzida a perspectiva do pelo fazer. Na seqüência, descreve-se o que é o design e um de seus objetos: o wicked-problem. Em seguida, explora-se o cenário da transitoriedade do viver humano como uma perspectiva de suporte à construção da resposta. Dada a abrangência do tema, recomenda-se estudos futuros para o detalhamento desta relação.
Referência: MANHAES, M. C.; VARVAKIS, G.; VANZIN, T. Como fazemos design? Um olhar da transitoriedade do viver humano e do wicked-problem. Razón y Palabra, v. 88, p. 13, 2015.
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AutopoiésedesignWicked-Problem
This paper shows the application of system dynamics on service system design, emphasizing the simulation of the knowledge management effects over the system’s behavior. It is argued that knowledge management must be considered on the system’s design phase, and that via simulation techniques the designer is able to evaluate various aspects of the system’s behavior, including the knowledge management effects, for each design alternative. These ideas are demonstrated by the simulation of a software-house’s technical support service.
Referência: COSER, A.; MALDONADO, M.; VARVAKIS, G. Promoting Knowledge Management in Service System Design: A System Dynamics Approach. Sexto Congreso Latinoamericano de Dinámica de Sistemas, CLADS 2008. Santiago, Chile.
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