Núcleo de Gestão para Sustentabilidade

A compreensão de como ocorre o fluxo de conhecimento interorganizacional pode auxiliar na melhoria, solução e/ou minimização de problemas associados aos processos nas cadeias produtivas onde estão inseridas as organizações. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo verificar como ocorre o fluxo de conhecimento interorganizacional dentro de uma cadeia produtiva (segmento pecuário da cadeia suinícola), e como este fluxo influencia o desenvolvimento do setor. Para sua realização, partiu-se do pressuposto que a identificação e mapeamento de fluxos de conhecimento podem ajudar na compreensão de como os conhecimentos criados em um determinado contexto são modificados depois de um processo de compartilhamento. As três agroindústrias pesquisadas fazem parte do sistema de cooperativas de produção integrada AURORA. A coleta dos dados foi realizada junto aos gestores responsáveis pela integração e a três produtores integrados de distintos perfis de cada cooperativa. Foi possível observar distinções nos processos entre as três cooperativas estudadas, assim como uma associação positiva entre os fluxos e as capacidades relacionadas à absorção e compartilhamento de conhecimento por parte dos produtores integrados. Foram propostas ainda práticas para a gestão do conhecimento, como alternativas ao incremento dos fluxos e capacidades de acumulação de conhecimento.

Referência:  KURTZ, D. J.; SIERRA, E. J. S.; VARVAKIS, G. Fluxo de conhecimento interorganizacional: estudo de múltiplos casos em uma cadeia produtiva. Espacios (Caracas), v. 34, p. 10, 2013.

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Este artigo apresenta conceitos, características e tipologias de redes colaborativas de empresas, a fim de identificar aspectos que devem ser considerados no agronegócio, especificamente na cadeia produtiva da banana. Partindo-se desses aspectos, apresenta-se um mapa de relações entre os atores da cadeia produtiva e sua relevância para a estruturação de redes colaborativas. Busca-se assim, apresentar conceitos e características de redes colaborativas de empresas sob a perspectiva de diversos autores, a fim de identificar aspectos que devem ser considerados no agronegócio, especificamente na cadeia produtiva da banana. Os procedimentos metodológicos incluíram levantamento bibliográfico e coleta de dados em propriedades rurais da região norte do estado de Santa Catarina. Algumas informações apresentadas neste artigo são resultantes de um projeto realizado junto ao arranjo produtivo local da bananicultura do norte do estado de Santa Catarina, desenvolvido em parceria com o Sebrae, Cidasc e Epagri, no período de Junho de 2006 a Maio de 2008. As redes colaborativas, portanto, são apresentadas como estruturas que podem facilitar as atividades de gestão, rastreamento, comercialização e comunicação a fim de garantir a competitividade e sobrevivência da bananicultura na região.

Referência: SANTOS, J.; BUSO, G.; LEOCÁDIO, L.; DONADEL. A.; VARVAKIS, G.  Redes Colaborativas como Estruturas de Desenvolvimento para a Cadeia Produtiva da Bananicultura no Norte de Santa Catarina.  Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica – ANPAD, 2008, Brasília. XXV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. Rio de Janeiro : ANPAD, 2008

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Apesar da importância econômica e social da cadeia da bananicultura no norte de Santa Catarina (SC), a alta competitividade, a volatilidade dos mercados, entre outros fatores, reduzem a sua competitividade e, conseqüentemente, ameaçam a sua sobrevivência. Este trabalho tem por objetivo apresentar alguns mecanismos que auxiliem nos processos de produção, distribuição e relações com o mercado consumidor, partindo do pressuposto de que a cadeia produtiva da bananicultura tem como principal característica ser um sistema constituído por elementos indissociáveis e interligados que são desenvolvidos por diversos atores e são influenciados por um ambiente em constantes mudanças. A metodologia utilizada foi de pesquisa exploratória e descritiva. Em suma, os mecanismos apresentados neste trabalho são resultados de um projeto desenvolvido junto ao Arranjo Produtivo Local (APL) da banana do norte de SC, que busca a sustentabilidade da prática da bananicultura na região. Além de apresentar informações significativas sobre a representatividade da cadeia produtiva da banana nas regiões brasileiras, este trabalho também contribui para a construção do conhecimento e discussão do tema, uma vez que aponta para oportunidades de pesquisa na área.

Referência: BUSO, G.; SANTOS, J.; LEOCÁDIO, L.; DONADEL, A.; VARVAKIS, G. Caracterização da Cadeia Produtiva da Bananicultura em Santa Catarina: uma Visão Integrada de Mecanismos para a Competitividade.  Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica – ANPAD, 2008, Brasília. XXV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. Rio de Janeiro : ANPAD, 2008.

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