O modelo de capacitação de pessoas em serviços apresentado nesta pesquisa tem o objetivo principal de propor, desenvolver, implantar e avaliar um modelo para capacitação de pessoas em serviços com foco no pessoal de apoio da linha de frente. A estrutura deste modelo indica três elementos distintos e complementares de sustentação: as dimensões da aprendizagem, os subsistemas de gestão dos recursos humanos e o papel gerencial.
GERVÁSIO, Soraya Cristina Santos. Um modelo para a capacitação de pessoas em serviços com enfoque para o pessoal de apoio da linha de frente. 2002. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção,2002.
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O objetivo do artigo é identificar e descrever as categorias evolutivas para um radiologista conquistar a perícia. O estudo é respaldado na teoria de aprendizagem de Bloom et al. (1956), que permite verificar os resultados de aprendizagem. A partir de um estudo qualitativo, é apresentado o processo de aprendizagem de radiologistas novatos e especialistas e explicitado cada passo necessário para se tornar um especialista em um domínio do diagnóstico por imagem. Participaram do estudo 43 de três organizações de radiologia e diagnóstico por imagem, sendo 21 especialistas e 28 novatos. A coleta dos dados foi realizada por meio de observações, entrevistas semiestruturadas e verificação dos resultados. Os resultados evidenciam que: i) para o radiologista tomar uma decisão é necessário articular os conhecimentos declarativo, procedural e condicional; ii) os radiologistas classificados como especialistas possuíam pelo menos 8 anos de trabalho, desde sua especialização em diagnóstico por imagem, o que se aproxima à regra dos dez anos de preparação para se tornar especialista, proposta no estudo de Ericsson e Lehmann (1996); iii) nem todo radiologista consegue alcançar a perícia; iv) baseado na taxonomia de Bloom et al. (1956) foram identificadas e descritas seis categorias para radiologistas. As recomendações para práticas futuras decorrentes desse estudo incluem: aumentar as atividades de aprendizagem ativa, em que a realização da atividade é colaborativa entre novato(s) e especialista(s); expor os novatos a diagnósticos desafiadores e compartilhar com especialistas a elaboração de diagnóstico para incentivar a reflexão; estabelecer ambientes seguros de aprendizagem, em que os erros são compreendidos como oportunidade de aprendizagem.
Referência: DOROW, P.; VARVAKIS, G.; TERRA, J.; NOBRE, L. NAVUS Revista de Gestão e Tecnologia, v.8. p. 109-124, 2018.
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